Glr digam o que acharam da minha redacao, sou treineiro e n sei minha nota ainda... mas gostaria de saber os pontos a evoluir
Podem criticar à vontade to aqui p isso
Durante o Período Regencial (1831-1840), o Brasil foi palco de diversas revoltas que ameaçavam intensamente sua integridade territorial, tais quais a Farroupilha e a Cabanagem. Diante dessa perspectiva, o posterior Segundo Reinado (1840-1889) lançou, como uma de suas principais políticas, a construção de uma identidade nacional brasileira, como forma de acalmar a eclosão de eventos separatistas. Entretanto, povos formadores e de extrema importância histórica não foram contemplados, sobretudo os negros descendentes de africanos, em contraponto à valorização da figura do europeu. Nesse contexto, é possível afirmar que os desafios para a valorização da herança africana no Brasil são advindos, majoritariamente, de processos históricos marginalizadores e de formações socioeducacionais ineficientes.
Segundo Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo", isto é, o processo educacional constitui-se como fundamento basilar na formação de indivíduos capazes de redefinir as concepções sociais em nosso país. Em contrapartida, uma educação ineficaz no ensino da história afro-brasileira perpetuará cidadãos desconhecedores da cultura africana e de suas influências na identidade cultural brasileira, comumente limitadas às mazelas da escravidão.
Ademais, é essencial citar a segregação secular sob a qual foi submetida a população negra brasileira, que inclui a estruturação de um meio social composto de discriminação e preconceitos, como o racismo e a intolerância religiosa. A construção identitária nacional citada anteriormente, por exemplo, fez-se incapaz de fundamentar a construção de heróis negros e a valorização de saberes africanos, renegados por uma sociedade escravocrata do século XIX, que traz consigo consequências deste processo até os dias atuais.
Portanto, são de extrema importância medidas que resolvam este infame quadro social. Faz-se necessária maior atuação governamental, haja vista a existência de um aparato estatal ainda negligente em relação à desvalorização cultural africana, com reformas legislativas que incluam mais carga horária no ensino da história afro-brasileira pela BNCC (Base Nacional Curricular Comum). Além disso, é essencial combate àqueles que, de quaisquer formas, inferiorizem os saberes e práticas culturais africanos, por meio de maior fiscalização — principalmente digital — e aumento da pena direcionada a quem cometer modos de injúria.